Situação
de aprendizagem para desenvolver e ampliar capacidades de leitura
Professora:
Débora Maria Gonçalves Rodrigues
Nogueira
Avestruz
– Mário Prata
Nesta Situação de Aprendizagem
serão apresentados aos alunos o gênero textual “crônica” e suas principais
características; além disso, serão retomados os elementos da narrativa, no
entanto, o foco estará na percepção do foco narrativo e na compreensão/interpretação
do texto pelos alunos. Espera-se que, ao final das atividades propostas, o
aluno seja capaz de reconhecer o gênero em estudo, a narrativa com foco na 1ª.
pessoa e que tenha compreendido o texto como um todo significativo.
Público-alvo: 6º. Ano do Ensino
Fundamental.
Tempo previsto: 06 aulas.
Conteúdos: conceito de crônica;
retomada dos elementos da narrativa (com ênfase no foco narrativo); leitura
do texto “Avestruz”, de Mario Prata; roteiro de perguntas e produção escrita.
Competências e habilidades: conhecer o
gênero “crônica narrativa”, identificar os elementos narrativos (ênfase no
foco narrativo); interpretar um texto pertencente ao gênero em estudo.
Estratégias: estudo do gênero e dos
elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto “Avestruz”;
discussão com os alunos fazendo as devidas intervenções.
Recursos: Cópia do texto; uso de datashow para
reprodução dos slides com o conteúdo das aulas e uso da sala multimídia.
Avaliação: Respostas dadas aos
questionamentos e discussão das ideias em sala de aula; produção escrita.
|
1- Ativação de conhecimentos de mundo; antecipação ou
predição, checagem de hipóteses.
O professor apresenta aos alunos
o plano de aula contendo o tema (assunto) a ser trabalhado durante a semana, os
respectivos objetivos e o que será avaliado.
Para trabalhar o
conceito de crônica, o professor, após pesquisa, entrega para os alunos (em
grupos) exemplares de jornais e revistas e, em seguida, direciona os alunos
para a leitura de um determinado texto, ou seja, uma crônica. Nessa etapa, o
grupo pode eleger um representante, que, após a leitura com os colegas do
grupo, lerá o texto para toda a sala. Espera-se com isso que os alunos obtenham
as primeiras impressões a respeito do gênero textual em estudo. Durante a
leitura, o professor pode fazer intervenções apontando os aspectos que julgar
importante para as etapas seguintes. Por exemplo: O que os textos têm em comum?
Trata-se de textos longos ou curtos? Eles são parecidos com outros gêneros
textuais? E quanto à estrutura?...
Apresentação do
conceito de crônica e focalização dos aspectos presentes nos textos lidos de
acordo com a definição adotada e os textos pré-selecionados pelo professor.
O que é
Crônica:
Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo
uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos"
que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é
uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual
do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos
relacionados à arte, ao esporte, à ciência etc.
Os cronistas
procuram descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua
própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao
leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo. Alguns tipos de crônicas
são a jornalística, humorística, histórica, descritiva, narrativa,
dissertativa, poética e lírica.
Disponível em:
< http://www.significados.com.br/cronica/>, acesso em 25 de maio de 2013.
|
Nesse momento o professor faz alguns
questionamentos aos alunos:
Você tem um animal de estimação? Ele foi escolhido por você ou por outra
pessoa? Como você se rendeu aos encantos dele? Na sua opinião, é bom ou mau ter
um bicho de estimação? Por quê?
Na
sua opinião, outros bichos que não cães e gatos podem se tornar mascotes das
pessoas, retribuindo afeto? Há pessoas que tratam suas mascotes como membros da
família, com direitos idênticos de alimentação, saúde, bem-estar, afeto, e, às
vezes, com exagero. Você concorda com esse jeito de tratar os animais?
Você já viu um avestruz? Conhece a expressão “ele tem estômago de
avestruz”? O que significa isso? Como seria ter como animal de estimação um
avestruz?
O professor propõe a leitura da
crônica Avestruz, do autor Mário Prata. No entanto, antes
da leitura, o professor fala um pouco sobre a vida e obra do autor a fim de
despertar nos alunos o interesse por outros textos e obras do autor em questão.
O professor propõe que a primeira leitura seja individual e pede aos alunos
para lerem quantas vezes acharem necessárias e pede, também, para que os mesmos
registrem, caso seja necessário, os vocábulos e expressões não conhecidas.
Leitura do texto.
Avestruz
Mário Prata
|
O filho de uma
grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou, fazer
o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um
e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em
Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação
deles. Aquilo impressionou o garoto.
Culpado, fui até o
local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio.
E fiquei a
observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro
da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito
cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se
assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160
quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3
metros - 2,70 para ser mais exato.
Mas eu estava
falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente
nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então
colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando
em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra coisa que
faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé.
Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para
sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois,
Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio
abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa.
Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal
daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É
grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os
70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não
têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez
a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou
mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do
apartamento.
Ele insiste, quer
que eu leve um avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que
fazer.
Foi quando
descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro
e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia,
times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se
descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que
convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas
e um urubu.
Pedi para a minha
amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser
gigolô de avestruz.
PRATA, Mário. Avestruz. Disponível em: www.marioprataonline.com.br. Acesso em: 14 fev. de 2008
2- Localização de informações; comparação de informações;
generalizações.
Neste momento, o professor retoma o conceito de gênero e propõe aos
alunos uma atividade de revisão dos elementos da narrativa, estudados em anos
anteriores, porém presentes no texto lido. Para isso, o professor, a partir de
um modelo explicativo, solicita aos alunos que preencham um quadro de
informações que deverá ser corrigido e discutido em seguida.
Aspecto
|
História
analisada
|
Foco
narrativo
|
1ª. ou
3ª. pessoa?
|
Personagem
|
Quais
são?
|
Enredo
|
Quais os
principais acontecimentos da história, na sequência em que são apresentados?
|
Tempo
|
Quanto
tempo a história parece apresentar? Há marcas da passagem do tempo no texto?
Quais?
|
Espaço
|
O que
sabemos sobre os espaços em que as personagens vivem as ações?
|
Também se faz necessário uma
coleta de dados no próprio texto que possa preencher informações de uma Ficha
Técnica sobre o Avestruz, uma vez que é possível explorar a maneira como o
autor descreveu o animal.
Ficha Técnica
Nome científico
Peso
Altura
Expectativa de vida
Idade de reprodução
Estimativa de crias por ano
3- Produção de inferências locais; produção de inferências
globais.
É interessante fazer com que os alunos
discutam e cheguem a uma ou mais conclusões inferidas sobre o texto Avestruz.
No entanto, o professor deve estar atento ao direcionamento da discussão. Seria
interessante perguntar aos alunos o porquê de o menino gostar e querer criar em
casa animais tão distantes da realidade urbana. A produção de hipóteses expande
as possibilidades de interpretação, o que torna o texto mais rico.
Pense e responda:
Por que o menino desejava criar em sua
residência um animal tão distante da realidade urbana?
Por que os animais possuem nome científico?
O garoto desistiu de ter o avestruz como
animal de estimação e interessou-se por gaivotas e urubus. Por quê?
4- Recuperação do contexto de produção; definição de
finalidades e metas da atividade de leitura.
As crônicas são, geralmente, publicadas em jornais. Quem você acredita
ser o público-alvo desse gênero textual?
As
crônicas possuem uma característica de narrar um fato cotidiano atual. Algum(s)
elemento(s) do texto confirma(m) isto?
Por fim, o professor pede aos alunos que
produzam um pequeno texto apontando seus comentários pessoais, impressões,
expectativas e outras possibilidades de finalização para a história.
5- Percepção das relações de intertextualidade; percepção
das relações de interdiscursividade.
Texto de divulgação científica
Acesso em: 23/mai.2013
Compare as informações referentes às
características do avestruz com as
informações da ficha técnica (item 2) que você elaborou. Aponte as
semelhanças.
6- Percepção
de outras linguagens; elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas;
elaboração de associações relativas a valores éticos e/ou políticos.
Vamos discutir sobre aspectos que envolvem a
imposição de limites dos pais aos filhos:
O
pedido do garoto é comum?
Os
pais concordaram com o pedido do filho, isso é plausível?
Assista:
ao filme: Os pinguins do papai – Diretor:
Mark Waters
ao vídeo: Christian the lion – disponível em:
www.youtube.com
Observe a imagem/fotografia:
My pal the elephant – Mike Hollist
Disponível em: www.youtube.com
Compare as situações apresentadas ao texto
Avestruz, de Mário Prata, e responda:
O que dá o tom de humor ao
texto?
Referências
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros
e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma
experiência suíça (Francófona). In: ______. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 35-60.
PRATA, Mário. Avestruz. 5ª
série/6º ano. vol. 2. Caderno do aluno (p. 9) e Caderno do professor (p. 18).
ROJO, Roxane. Letramento e
capacidades de leitura para a cidadania. In: Curso EaD/EFAP. Leitura e escrita em
contexto digital – Programa Práticas de leitura e
escrita na contemporaneidade. 2012.
Curso Melhor Gestão, Melhor
Ensino
Formação de Professores de
Língua Portuguesa
Turma 331 / 2013.
Professora: Edivaldina Silva de Oliveira
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Leitura e Análise do texto
“Meu primeiro beijo”, de Antônio Barreto.
Objetivo: Levar os alunos a
reconhecer a diversidade de textos, identificando diferentes gêneros e
contextos.
Público Alvo: 8ª série / 9º
ano.
Tempo de duração: 6 a 8
aulas.
Conteúdo: capacidades de
compreensão
Competências / habilidades:
ler, analisar, discutir e escrever textos opinativos.
Recursos didáticos: xérox de
textos, lousa e giz, dicionário de Língua Portuguesa, internet
Avaliação: elaboração de fichas,
Produções orais e escritas.
A finalidade desse trabalho é fazer
uma Situação de Aprendizagem com o texto “Meu primeiro beijo”, de Antônio
Barreto desenvolvendo atividades com as capacidades de leitura e letramentos,
dando destaque para as estratégias de compreensão.
1- Ativação de conhecimento de mundo,
antecipação ou predição, checagem de hipótese.
Sondagem: leitura do texto pelo professor; pedir
que os alunos respondam a uma enquete e depois façam um debate oral acerca dos
resultados. A enquete deverá conter as questões abaixo, com duas possibilidades de resposta: sim ou não.
Ø “Estávamos
virgens desse assunto.” Nesse trecho, a personagem refere-se ao seu 1º beijo;
você já viveu essa experiência?
Ø Observe
o trecho destacado do texto: “Você é a glicose do meu metabolismo.” Você
acredita que a vida fica mais doce com o sabor do beijo?
Ø “Um
beijo pode deixar a gente exausto”. Você concorda com essa afirmação?
Ø “...
resolvi dar uma chance para ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.”
Você concorda com esse ponto de vista?
Ø “Estávamos
virgens nesse assunto, e morrendo de medo (...)” È frequente a sensação de medo
antes do 1º beijo?
Ø “Desci,
cheguei em casa, nos beijamos de novo no
portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por várias semanas.” A paixão surge,
imediatamente, ao primeiro beijo?
2. A localização de informação,
comparação de informação, generalização.
Lição
de casa:
Solicitar que recortem figuras cujo tema
seja os vários tipos de beijos: beijo de pai/mãe, beijo de irmão, beijo de
amigo, beijo de namorado, para a montagem de um painel.
3. A
produção de inferências locais e globais.
> Para as inferências locais – o
aluno deve pesquisar o significado e o sentido de palavras desconhecidas,
utilizando o dicionário ou a internet.
> Para as Inferências globais –
analisar o sentido do termo “cultura inútil” e fazer, individualmente, uma tira
em quadrinhos com o tema.
4. A
recuperação do contexto de produção, definição de finalidades e metas da
atividade de leitura.
Atividade em dupla:
Os alunos devem observar as
características comuns ao gênero, anotando-as e indicando-as a seguir:
Título da crônica:
Tema:
Acontecimentos / fatos
Com quem aconteceu?
Quando aconteceu?
Onde aconteceu?
Como aconteceu?
Por que aconteceu?
5 - Para trabalhar a percepção das relações de intertextualidade, a proposta é
utilizar os textos “Meu primeiro beijo,
de Antonio Barreto (1) e a letra
de música “O primeiro beijo”, de Art
Biss (2).
É dificil acreditar, mas meu primeiro
beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil!
Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o
beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo.
Mas aprendemos. E foi assim... Não sei se numa aula de Biologia ou de Química,
o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos: " Você é a
glicose do meu metabolismo. Te amo muito! Paracelso" E assinou com uma
letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com
letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas
de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem
saber que tipo de lance ia rolar. No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra
me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo: - Um beijo pode
deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida. Mas ele continuou: -
Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12
calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou
coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos: - A
gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina;
0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e
pelo menos 250 bactérias... Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e,
tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho.
O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos
e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que
envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos
e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve,
depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns
segundos. E de reperente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos
transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo. Desci, cheguei em casa, nos
beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária
semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu
do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando
nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor.
São Paulo: FTD, 1977. P. 134-6.
O Primeiro
Beijo
O gosto do primeiro beijo não vou esquecer
Você mostrou pra mim de onde nasce o prazer
Beijei a sua boca linda cheia de batom
Ficou a marca do seu beijo no meu coração
Depois daquele beijo doce veio o meu desejo
Só eu e você e um milhão de beijos
Envolvidos numa tentação...
O primeiro beijo é bom demais
Esse não esqueço nunca mais
Do gostinho doce do batom
O primeiro beijo foi tão bom...
ART BISS (WWW.terra.com.br)
Nessa sequência de leituras, o professor apresenta os dois textos, pedindo para:
Nessa sequência de leituras, o professor apresenta os dois textos, pedindo para:
a)
Fazer uma leitura silenciosa desses textos;
b) Coletivamente,
em voz alta, fazer novas leituras para experimentar outros modos de ler.
Para
isso, podem ser levantadas as seguintes questões:
- O que sabem sobre os gêneros aos quais
pertencem os textos?
- Como acham que deve ser a
leitura desses dois textos?
- Quais as entonações
necessárias para frisar as informações do Texto (1) e do texto (2)?
A seguir, pode-se dividir a classe em dois grandes grupos a
fim de organizarem fichas idênticas, com as seguintes informações:
Nome do texto
Nome do autor
Referência de publicação
Tema
Linguagem
Gênero textual
|
Texto (1) – grupo 1
|
Texto (2)- grupo
2
|
Após o preenchimento das fichas, com a ajuda do professor, os
alunos devem escrever um comentário com 10 linhas sobre a seguinte reflexão:
- Quais marcas, indícios ou
pistas encontradas nos textos permitem perceber as relações de diferenças e
semelhanças entre os dois textos?
6- A percepção das relações de interdiscursividade.
Nesse trabalho, é interessante compartilhar
outras práticas, em outras disciplinas, tais como: levar um professor de
Biologia e/ ou um profissional da área da Saúde para a sala de aula, com a
finalidade de fazer uma roda de conversa com os alunos sobre questões da
sexualidade e outras relacionadas com a saúde e o beijo.
7- A percepção de outras
linguagens. Com a ajuda do computador (Office Excel), fazer com os alunos
um gráfico com os dados da enquete na sala de informática da escola.
8- As apreciações estéticas e afetivas.
Para essa parte do trabalho,
fazer uma breve discussão oral sobre a seguinte questão:
-
Quais as partes dos textos (1) e do texto (2) você mais apreciou? E por quê?
9- As apreciações relativas a valores éticos e políticos,
Organizar a sala de aula em
círculo para articular um debate regrado, onde os alunos possam escolher seu
mediador e opinar sobre as seguintes questões polêmicas:
·
Como o beijo é visto por sua família e em sua
comunidade?
·
O autor assume um papel parecido com o do
personagem? Por quê?
10- Da avaliação:
Esse processo levará em
conta o equilíbrio das habilidades desenvolvidas sem a preocupação com
atribuições de notas e conceitos, mas sim, em verificar se o grupo soube:
- compreender os textos
apresentados, observando os gêneros e agrupamentos;
- posicionar-se de modo
crítico;
- soube estabelecer as
relações entre os textos
- produzir textos orais e
escritos;
- utilizou a norma padrão em
favor da produção textual.
Situação
de Aprendizagem: Avestruz – Mário Prata
Professora:
Elaine Bressan de Almeida
Público-alvo:7ªsérie/8ºano
Tempo Previsto:6 aulas
Conteúdos:conceito de crônica;retomada dos elementos da
narrativa;leitura do texto:Avestruz –Mário Prata;atividades oral e escrita.
Competência e habilidade:Conhecer o gênero
crônica,identificar elementos da narrativa, interpretar textos e produzir
texto-crônicas.
Estratégias:estudo do gênero e dos elementos da
narrativa;leitura e interpretação do texto –
Avestruz,discussão com os alunos-roda de conversa.
Recursos:cópia do texto,uso do dicionário de Língua
Portuguesa,uso do datashow e internet.
Avaliação:discussão em sala de aula (perguntas e
respostas),produção oral e escrita.
Referências:
Dolz,Joaquim;Schneuwly,Bernard – Gêneros e progressão em expressão oral e escrita;
Prata,Mário – Avestruz;
Rojo,Roxane – Letramento e capacidade de leitura .
Dolz,Joaquim;Schneuwly,Bernard – Gêneros e progressão em expressão oral e escrita;
Prata,Mário – Avestruz;
Rojo,Roxane – Letramento e capacidade de leitura .
Proposta
de atividade O avestruz –Mário Prata
1ºPasso- Ativação de
conhecimento de mundo: O professor questionará o aluno sobre o que ele sabe a
respeito do avestruz. O que ele espera encontrar num texto com esse título? Se
ele já teve contato com um avestruz?Como ele é? Onde vive? O que ele come? O
que você sentiu? (sondagem)
2º Passo:Localização de
informação: Leitura individual e leitura do professor;Interpretação oral do
texto;O texto confirmou o que vocês esperavam? Quais informações você adquiriu
depois de ler o texto? O que você entendeu da história?Quem poderia contar a
história em poucas palavras?
3º Passo:Produção de
inferências locais e globais: Estudo do vocabulário- o professor colocará as
palavras na lousa e questionará os alunos quanto ao significado. As inferências
acontecerão baseadas na análise do vocabulário. Ex: a palavra atrofiada no texto
significa o quê? Você consegue elaborar uma frase com esta palavra?(realizar
esse procedimento com demais vocábulos)
4º Passo:Recuperação do
contexto de produção;definição de finalidades e metas de leitura: nessa etapa, o
professor deve sugerir uma pesquisa sobre o autor, suas obras e características
para uma socialização. (pesquisa em grupo)
5º Passo:Percepção das
relações de intertextualidade e interdiscursividade:O professor poderá expor o
poema “O avestruz” de Penha Carvalho, conscientizando os alunos que o avestruz
não é próprio para ser criado como animal de estimação. Pode ainda, se
preferir, passar o filme “Os pinguins do papai”, onde o ator mostra a
dificuldade de criar um animal selvagem dentro de um apartamento.
O professor trabalhará
também com as ironias apresentadas na crônica, contribuindo para construção de
sentido do texto pelo aluno. Ex: E fiquei a observar a ave. Se é que podemos
chamar aquilo de ave... Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito
cansado e cometeu alguns erros...
6º Passo:Percepção de outras
linguagens;elaboração de apreciações estéticas ou afetivas e apreciações
relativas a valores éticos ou políticos: Organização de uma roda de conversa de
forma a propiciar aos alunos apreciações estéticas e afetivas relativos a
valores éticos e políticos do texto “Avestruz”.
Exemplo: Por que a palavra
avestruz se repete várias vezes no texto?
O que sentiram ao ler o texto?
É correto criar um animal desse
porte? Qual seria o bicho ideal?
Se você pudesse criar um animal
selvagem, que tipo seria?
Por que não podemos criar animais
selvagens? (crime, habitat, maus tratos)
Lucky Club casino site - LuckyClub
ResponderExcluirLucky Club luckyclub.live is a gaming site that provides the most unique and attractive mobile casino and sportsbook experience. It is the first of its kind, with over 600+